segunda-feira, 21 de abril de 2014

A natureza é mãe da inspiração.

A natureza é mãe da inspiração
 
Folhas caídas,
Secas, opacas
Apodrecidas
No visível
Apenas folhas
Mortas
Na essência
Renovação
Vida
Cores
O porvir
A Inspiração
A arte
 





quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Crimbfuor – Chegada a Atrithar / Mike Ross


Livro: Crimbfuor – Chegada a Atrithar
Autor: Mike Ross
Ano: 2013
Editora: Giostri

 
Ao se dar conta de que a única forma de reencontrar sua mãe é encarar a assombrada Mansão Crimbfuor, James Tombbey, personagem principal da ficção do autor Mike Ross, conduz o leitor por uma aventura, literalmente, de outro mundo.

 
A trama se inicia no dia do aniversário do jovem James, o “dia do sortilégio”, quando todos os anos sua mãe lhe faz um corte no antebraço para “protegê-lo de qualquer mal”. O significado esse “ritual macabro” não é revelado pelo autor, deixando que o leitor aguarde com curiosidade o próximo volume.

 
Mas, o “dia do sortilégio” não é, nem de longe, o único fato que intriga em Crimbfuor – Chegada a Atrithar. Desde o primeiro capítulo vários acontecimentos misteriosos se sucedem e se acumulam sem um sentido lógico imediato, fazendo com que o leitor queira avidamente desvendá-los na página seguinte. Assim é o sumiço da mãe de James, substituída por um boneco enquanto tocava piano.

 
James abriu a porta com um rangido e acendeu a luz. Tudo estava no lugar: o piano de cauda preto, o pequeno sofá, as poltronas vermelhas. O horror veio quando o garoto percebeu o corpo caído ao lado do piano. Não. James correu até onde estava sua mãe, desesperado. As lágrimas jorraram dos olhos, enquanto tentava assimilar o que ocorria. (...) assim como acontecera com Tânia, haviam deixado um boneco no lugar da mãe”.

 
Quando entram na Mansão Crimbfuor, James e sua amiga Judith encontram o garoto Ted, preso na velha Mansão há 33 anos, e o velho “bruxo” Hillmer que lhe mostra uma poderosa magia, “o toque”, e o caminho para salvar sua mãe: teriam que atravessar o espelho que leva a Atrithar, um mundo paralelo chamado de terra das lendas, e combater o Rei do Castelo de Vidro.

 
A partir daí a ficção de Mike Ross ganha em aventura e surpresas. Em Atrithar os jovens se transformam em guerreiros hábeis – James num “arqueiro de Turuv”, Judith em “espadachim de Luren” e Ted num curandeiro. Detentores de poderes mágicos surpreendentes os jovens partem em busca da Uva Branca, vencendo inúmeros desafios e vivendo momentos perigosos.

 
O final dessa aventura deixa o leitor com muitas interrogações na cabeça e uma vontade de ler o próximo livro.

 
Destaca-se, além da excelente estória, fluida e intrigante construída pelo autor, a arte da capa e diagramação da Editora Giostri.

 
Para quem gosta de literatura jovem, Crimbfuor – Chegada a Atrithar é, com certeza, uma boa leitura.


Fabrício Cruz
 

 

sábado, 27 de abril de 2013

ENSAIOS ABSTRATOS

“Ensaios abstratos” é meu primeiro contato com a arte abstrata. Os desenhos em marcador permanente e giz de cera recebem influência da observação das obras de Kandinsky e Miró. Minha ideia é materializar o que há em meus pensamentos, sentimentos, através de formas geométricas, linhas, pontos e da vibração, força e poesia de cada cor. O que surge são composições que não necessariamente significam algo do mundo exterior, mas uma viagem íntima no meu mundo. Desse “ensaios abstratos” surgirão as primeiras telas pintadas a óleo. Espero que gostem!
 







 

quinta-feira, 21 de março de 2013

sábado, 3 de novembro de 2012

Vinhos

Vinho é uma coisa de louco, no bom sentido, é claro! Quem já ouviu um especialista apresentar um vinho? “... esse vinho é produzido a partir de uvas selecionadas, de cor grená intenso com tons de rubi e o aroma nos traz à recordação framboesas, cerejas e chocolate. É um vinho completo com sabor de frutas, bem encorpado com taninos aveludados e um largo final...”. Caramba, depois disso tudo a única coisa a dizer para o cara é: pode ser esse!
E por falar em frutas, quem sabe quantos tipos de uva existem e que servem para produzir vinhos? Merlot, Malbec, Cabernet Sauvigno¬n, Pinot Noir, Syrah, Tannat, Chardonnay, Carménère, e la vai uva que não acaba mais... Escolher é dureza, ter que combinar com a comida então... puts, nem fala!
Mas, onde eu entro nisso tudo, vocês provavelmente estão se perguntando. Bom, eu adoro vinho, mas não entendo nada. É vinho? Eu bebo. Vou experimentando: uns mais amargos, outros mais cheirosos, outros mais vermelhos do que “vinho”... a jogada é tentar perceber. Não tenho muita grana e talvez não seja sofisticado, mas tenho olhos, nariz, boca e mãos, não é possível que eu não sinta nada!!!
Enólogos, enófilos, sommeliers, entendedores, colaborem com essa publicação, dêem dicas, digam que o vinho que bebi é um veneno e que estou a ponto de morrer, digam que é bonzinho ou que o vinho é porradão, mas me digam alguma coisa, menos que eu não entendo bulhufas, isso eu já disse, não precisa repetir. rsrsrs
Brincadeiras à parte, vinho é mesmo coisa de doido, no bom sentido! Vamos experimentar? Um brinde!
 

Don Pascual Reserve - Merlot 2010.
Estabelecimento Juanicó - Família Deicas. Uruguai.